Erguida no bairro Humaitá, na zona norte de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, a obra será construída por um consórcio capitaneado pela portuguesa TBZ e pela construtora OAS.
A empresa de Portugal é especializada em administração de estádios e opera, entre outros, o Santiago Bernabéu, do espanhol Real Madrid.
Pelo acordo firmado com o consórcio vencedor, durante 20 anos o clube do Rio Grande do Sul ficará com 65% da receita do estádio – incluindo bilheteria, bares, venda de camarotes e publicidade -, enquanto os 35% restantes serão repassados ao consórcio. O clube não terá participação, no entanto, na verba obtida com os demais empreendimentos do complexo, com exceção do estacionamento. O projeto prevê ainda shopping center, hotel, prédios de escritórios, centro de convenções e estacionamento com 5 mil vagas.
Com os 65% aos quais o clube terá direito, o faturamento da agremiação será 160% superior. A arena gremista terá capacidade para 50 mil pessoas.
“O projeto agrega receitas ao clube”, afirma o vice-presidente de Planejamento do Grêmio, Eduardo Antonini.
Segundo Antonini, o Olímpico, atual estádio do Grêmio, gera hoje receita anual de R$ 14 milhões, e será implodido assim que a construção do complexo com novo estádio estiver concluída.
Estádio – Arena Grêmio (R$ 400 milhões)
- Quatro níveis de arquibancadas
- Capacidade: 52.112 lugares 100% cobertos (20.300 cadeiras no primeiro anel, 7.500 cadeiras no segundo anel (setor VIP), 130 camarotes com capacidade para 2.700 pessoas e 22.000 cadeiras no quarto anel)
- 2200 vagas de estacionamento
- Acessibilidade em todo o estádio
- Restaurante, lanchonetes e museu
- Sala de Imprensa/Auditório para 400 pessoas
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